O Cacau é o fruto da
árvore Cacaueiro. É desse fruto que se origina o chocolate através de alguns
processos. O nome científico do cacau é Theobroma cacao e pertence à família
das Sterculiaceae, onde é encontrado em regiões tropicais como no Brasil.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CACAU
O cacaueiro é uma planta
estimulante, tropical, pertencente a família das Esterculiáceas, encontrada em
seu habitat, nas Américas, tanto nas terras baixas, dentro dos bosques escuros
e úmidos sob a proteção de grandes árvores, como em florestas menos exuberantes
e relativamente menos úmidas, em altitudes variáveis, entre 0 e 1.000 m do
nível do mar. Do fruto do cacaueiro se extraem sementes que, após sofrerem
fermentação, transformam-se em amêndoas, das quais são produzidos o cacau em pó
e a manteiga de cacau. Em fase posterior do processamento, obtém-se o
chocolate, produto alimentício de alto valor energético. Envolvendo as
sementes, encontra-se grande volume de polpa mucilaginosa, branca e açucarada,
com a qual se produzem sucos, refrescos e geleias. Da casca extrai-se a
pectina, que após simples processamento mecânico, se transformam em ração
animal, ou ainda, por transformações biológicas, pode ser usada como
fertilizante orgânico.
Solos
Devem
ser profundos e bem drenados. Na região litorânea, os mais indicados são os
latossolos vermelho-escuro, o prodizólico vermelho-amarelado e solos aluviais
de boa fertilidade natural. No planalto paulista, os prodizolizados de Lins e
Marília var. Marília, e os latossolos roxos.
Adubação de plantio
60
dias antes do plantio, incorporar por cova, 2 a 4 litros de esterco de galinha
ou 10 a 20 litros de esterco de curral curtido, 1 Kg de calcário dolomítico ou
magnesiano, 100 g de P2O5, 02 a 60 Kg/ha de K2O e até 4 Kg/ha de Zn.
Acrescentar, em cobertura, 4 aplicações de 10 g de N/planta, de dois em dois
meses.
Adubação de formação
Aplicar
em cobertura ao redor das plantas, em três parcelas no período das chuvas, de
acordo com a idade das plantas e a análise de P e K no solo em gramas por planta:
no 1º ano,40 g de N, 20 a 60 g de P2O5 e 20 a 60 g de K2O; no 2º ano, 80 g de
N, 30 a 90 g de P2O5 e 30 a 90 g de K2O; no 3º ano, 120 g de N, 40 a 120 g de
P2O5 e 40 a 120 g de K2O.
Adubação de produção
Aplicar
de acordo com a análise de solo, 50 Kg/ha de N, 30 a 90 Kg/ha de P2O5, 20 a 60
Kg/ha de K2O e até 4 Kg/ha de Zn, parcelados em três vezes, e aplicados em
cobertura, nos meses de outubro, dezembro e março.
Controle de pragas e doenças
Efetuar
controle sistemático às formigas quenquém e saúva, com produtos específicos. No
controle a outros insetos, principalmente tripes, vaquinhas, percevejos e
lagartas, empregar deltamethrin, malathion, trichlorfon ou carbaryl. Controle
preventivo das doenças fúngicas: podridão-parda (Phytophthora spp.) - acefato de
trifenil estanho, hidróxido de trifenil e estanho e fungicidas cúpricos;
podridão-morena (Botryodiplodina theobromae) - fungicidas cúpricos; e
antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) - mancozeb e cúpricos.
Colheita
Inicia-se
a partir do 2º ano. Do 2º ao 4º ano, os frutos podem ser colhidos praticamente
durante o ano todo. A partir do 5º ano, as colheitas são feitas em dois
períodos: safra (novembro a fevereiro) e temporão (abril a agosto).
Mudas
produzidas por https://www.facebook.com/ocultivoavida/
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